Fechei os
olhos para a insegurança e me deixei levar.
Escutei,
confiei. De olhos fechados.
Acreditei
em cada sorriso e em cada palavra.
Acreditei
em cada gesto e em cada promessa.
Acreditei
– mais no início do que no fim. Continuo acreditando no antes.
Acreditei
que confiava. Acreditei que precisava de mim tanto quanto eu precisava de você.
Eu disse,
fechei os olhos. Escutei, confiei.
Acreditei
no toque das mãos e dos lábios.
Acreditei
que o silêncio era bom.
Acreditei
que estava tão perdido quanto eu. Acreditei que acreditava!
Acreditei
que era louco.
E em meio
ao seu caos, e em meio ao seu mar de impulsividades e dúvidas; quem enlouqueceu
fui eu.
Que não
consigo mais acreditar.

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